23 Apr 2019 21:54
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<p>A judoca Rafaela Silva, ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, foi mais uma vítima de um ato de racismo. A atleta usou tuas mídias sociais pra anunciar um video e relatar o abuso sofrido por ela e cometido por policiais. Rafaela conta que o táxi que a levava foi parado por um viatura e um dos oficiais, ao ouvir que ela era a “atleta da Olimpíada” alegou ao taxista: “achei que tu tinha pego ela pela favela”. A abordagem da polícia foi realizada na Rodovia Brasil, quando Rafaela transitava do Aeroporto Internacional Tom Jobim (conhecido como Galeão) pra sua casa, em Jacarepaguá.</p>
<p>A atleta relatou o episódio com detalhes em um video publicado no Instagram e reproduziu os detalhes pelo Twitter. “Nessa altura do campeonato, chegando no Rio de Janeiro, tenho que ir a desgraça de descobrir que preto não pode andar de táxi imediatamente. Passam quatro policiais dentro do automóvel e ficam encarando o táxi em que eu tava dentro.</p>
<p>Eu continuei mexendo no smartphone e fingi que não era nem sequer comigo. Como Ganhar Seguidores No Instagram Ligeiro (e De modo Justa) ligam a sirene e mandam o taxista encostar. Levaram o taxista com finalidade de um lado, o outro bateu com a arma pela janela e me chamou pro outro lado. E isto a Rua Brasil inteira lendo, achando que a polícia tivesse capturado um bandido, né? Aí, o cara olha afim de minha cara e pergunta: “trabalha com o quê?</p>
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<p>” Falei: “eu não serviço, eu sou atleta”. Aí o cara olhou para minha cara: “ah, tu é aquela atleta lá da Olimpíada, né? ” Eu falei: “sou”. Ele: “e tu mora onde? ” Falei: “Jacarepaguá. Tô tentando voltar em casa”. Aí o taxista alegou: “é aquela atleta da Olimpíada, peguei ela lá no aeroporto”. E o policial responde com o intuito de ele: “ah tá, podes deslocar-se, dessa forma.</p>
<p>Encontrei que tu tinha pego ela pela favela”. Já preto nem ao menos de táxi podes andar que que deve tá assaltando, tá roubando”, desabafou. Esse preconceito vai até aonde? Embora a população negra seja praticamente metade de todos os habitantes do estado, pesquisas sobressaem que há segregação racial-econômica, essencialmente pela capital.</p>
<p>Na cidade do Rio de Janeiro, segundo o projeto Desigualdades Espaciais, produzido pelo geógrafo Hugo Nicolau Barbosa de Gusmão, há uma correlação entre cor de pele e condição econômica. Na capital carioca, a população é composta de 52% de brancos, 37% de pardos e 11% de negros. Todavia, nos bairros mais ricos há presença superior da população branca - e o oposto acontece em regiões mais pobres.</p>
<p>O Rio de Janeiro está passando por uma enérgica queda de segurança pública. Isso depois do estado fechar 2017 com a maior taxa de mortes violentas dos últimos oito anos. Foram 6.731 pessoas mortas de forma violenta no decorrer dos doze meses do ano. As causas mais comuns, na ordem, são homicídio doloso, homicídios praticados por policiais, latrocínios (roubos seguidos de morte) e lesão corporal seguida de morte. Como Publicar No Google Gratuitamente de 2018, Michel Temer propôs ao Congresso o envio de uma intervenção do exército ao Rio de Janeiro; a proporção foi aprovada pelo legislativo. A intervenção federal nos estados está prevista na Constituição Federal de 1988, todavia não havia sido aplicada até deste jeito.</p>
<p>Piá indigente, Paulo Cesar de Araújo não tinha os dez cruzeiros do ingresso. Ficou rondando o território, na expectativa de conquistar uma brecha e entrar. Pouco antes do show, um simpático porteiro deixou os moleques negros e sem camisa que andavam por ali. Araújo, mas, foi barrado. Era branco e bem vestido. Tinha cara de quem poderia pagar. O autor esmiúça os autos dos processos construídos contra ele, e trata de tentar apresentar imprecisões e distorções. E, no mais dramático episódio do livro, reconstitui a tarde que passou frente a frente com Roberto Carlos, em um fórum de São Paulo.</p>
<p> Gaddr Quer Fazer Você Esquecer Os Logins De Mídias sociais Diferentes de seus editores da Planeta e ameaçado por causa de seus advogados, aceitou assinar um acordo que bania Roberto Carlos em detalhes das livrarias. Para a sorte de todos, principlamente dos leitores, o Rei e seus advogados não escolheram barrar pela Justiça mais esse. As ideias conservadoras, de João Pereira Coutinho, retrata-se com o subtítulo “Explicadas a revolucionários e reacionários” e, como tal, dirige-se aos profetas do pensamento de esquerda. É um sopro a seus colegas em versão brasileira (Coutinho é português) e contra radicalismos crescentes à direita e à esquerda.</p>
